Nos últimos anos, temos acompanhado de perto um fenômeno preocupante: as distorções no mercado da saúde. Questões que vão desde a forma como procedimentos são precificados até a transparência na relação entre prestadores, operadoras e pacientes.
Na Arthrom, há quase uma década trabalhamos para denunciar essas práticas e, mais recentemente, para mensurar o impacto real que elas trazem ao sistema de saúde. O que antes parecia apenas um problema isolado, hoje se revela como um desafio estrutural que afeta todos: médicos, clínicas, hospitais e, principalmente, os pacientes.
Onde estão as distorções?
As distorções se manifestam de várias formas, mas as mais comuns incluem:
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Diferenças injustificadas de valores: procedimentos semelhantes com preços que variam drasticamente, sem critérios técnicos claros.
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Burocracias excessivas: processos que atrasam atendimentos e geram desgaste tanto para profissionais quanto para pacientes.
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Falta de transparência: dificuldades no acesso a informações claras sobre custos, coberturas e direitos.
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Desequilíbrio contratual: profissionais de saúde submetidos a regras impostas unilateralmente, que comprometem a qualidade do serviço oferecido.
O impacto direto no paciente
Essas distorções não ficam apenas nos bastidores do sistema. Elas chegam ao consultório e à vida do paciente.
Quando um tratamento é negado ou adiado por questões burocráticas, o que está em jogo não é apenas um número em planilha, mas sim a saúde e o bem-estar de pessoas reais.
Além disso, a falta de critérios justos de remuneração desestimula médicos e clínicas, que muitas vezes se veem obrigados a trabalhar em condições que não permitem oferecer a melhor experiência ao paciente.
Caminhos para um sistema mais justo
Se quisermos transformar esse cenário, precisamos de um esforço coletivo:
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Mais transparência: informações claras sobre custos e direitos precisam ser acessíveis ao paciente.
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Valorização dos profissionais: médicos e clínicas devem ser remunerados de forma justa e previsível.
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Revisão regulatória: políticas e contratos precisam ser repensados para equilibrar as relações entre operadoras, prestadores e pacientes.
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Educação e conscientização: quanto mais pacientes entenderem seus direitos, menor o espaço para práticas abusivas.
O papel da Arthrom
Na Arthrom, nosso compromisso é colocar o paciente no centro e promover um sistema mais justo e transparente. Seguiremos denunciando, mensurando e propondo soluções para que as distorções na saúde deixem de ser regra e passem a ser exceção.
Porque saúde não pode ser tratada como mercadoria. Saúde é direito.

